Este passado dia 17 de Maio celebrouse como cada ano desde 1963 o Dia das Letras Galegas na nossa NAÇOM, este ano como vem sendo habitual negouselhe o tributo a Carvalho Calero (pessoagem que devería ser analiçada em proximas entradas por pintoresca) pero em troques concedeuselhe a Lois Pereiro un autor que dá pé a que a literatura chegue ao nosso blogue.
E preguntaredesvos porque dá pé este autor a introduzir coisas tam serias neste burato negro do saber ao que chamamos medio de expressom da crew, pois porque Lois foi denominado o autor PUNK.
Que dizer da súa vida pare resumir, que tanta cultura igual a algum atragantaselhe... pois que Lois nasceu en Monforte em 1958, que é um lugar que polas variaçons demograficas passa um ano de ser uma vila ao seguinte se nascem um par de ducias de nenos e nom morrem demasiados adultos a ser uma cidade mais no mapa nacional. Aos 17 anos marcha para Madriz como todo aquel adolescente de interior que quere ser moderno coa excusa de ir estudar uma carreira, a intençom era boa pero só lhe durou 3 meses. Em lugar de estudar adicouse a reunirse com jovens boemios da Galiza como Antón Patiño, Menchu Lamas ou Manuel Rivas (O supervendas) e a redactar a revista Loia (1978) que duraría quatro números... o mundo fanzineroso é efimero até para os que se toman aserio o de escrever.
Em 1981 intoxicase com aceite de colça desnaturaliçado e volta a Galiza onde falece no 1996, aquí padecendo esta doença é quando expulsa dos seus adentros dous poemarios “Poemas 1981/1991” e “Poesía última de amor e enfermidade” e postumamente publicariam a súa terceira obra “Poemas para unha Loia” no ano 1997.
PORQUE GOSTO DESTE AUTOR?
1º Porque segundo contam quando começaba a sair com uma moça espetoulhe “Nunca escreverei em castelam”, o que constata a teoria de que podes foder sendo galego falante ou escrevente... igual nom todo o que gostarías, pero sejamos honestos... o problema nom é o idioma no que falas... o problema és ti PALURDO
2º Porque no seu epitacio reza esta frase tam punk:
Cuspídeme enriba quando passedes
diante do lugar onde repouse
enviándome uma húmida mensagem
de vida e de furia necesaria
