Dia Punk das Letras Galegas (17 de Maio do 2011)

Este passado dia 17 de Maio celebrouse como cada ano desde 1963 o Dia das Letras Galegas na nossa NAÇOM,  este ano como vem sendo habitual negouselhe o tributo a Carvalho Calero (pessoagem que devería ser analiçada em proximas entradas por pintoresca) pero em troques concedeuselhe a Lois Pereiro un autor que dá pé a que a literatura chegue ao nosso blogue.

E preguntaredesvos porque dá pé este autor a introduzir coisas tam serias neste burato negro do saber ao que chamamos medio de expressom da crew, pois porque Lois foi denominado o autor PUNK.

Que dizer da súa vida pare resumir, que tanta cultura igual a algum atragantaselhe... pois que Lois nasceu en Monforte em 1958, que é um lugar que polas variaçons demograficas passa um ano de ser uma vila ao seguinte se nascem um par de ducias de nenos e nom morrem demasiados adultos a ser uma cidade mais no mapa nacional. Aos 17 anos marcha para Madriz como todo aquel  adolescente de interior que quere ser moderno coa excusa de ir estudar uma carreira, a intençom era boa pero só lhe durou 3 meses. Em lugar de estudar adicouse a reunirse com jovens boemios da Galiza como Antón Patiño, Menchu Lamas ou Manuel Rivas (O supervendas) e a redactar a revista Loia (1978) que duraría quatro números... o mundo fanzineroso é efimero até para os que se toman aserio o de escrever.

Em 1981 intoxicase com aceite de colça desnaturaliçado e volta a Galiza onde falece no 1996, aquí padecendo esta doença é quando expulsa dos seus adentros dous poemarios “Poemas 1981/1991” e “Poesía última de amor e enfermidade” e postumamente publicariam a súa terceira obra “Poemas para unha Loia” no ano 1997.

PORQUE GOSTO DESTE AUTOR?

1º Porque segundo contam quando começaba a sair com uma moça espetoulhe “Nunca escreverei em castelam”, o que constata a teoria de que podes foder sendo galego falante ou escrevente... igual nom todo o que gostarías, pero sejamos honestos... o problema nom é o idioma no que falas... o problema és ti PALURDO

2º Porque no seu epitacio reza esta frase tam punk:

Cuspídeme enriba quando passedes

diante do lugar onde repouse

enviándome uma húmida mensagem

de vida e de furia necesaria

Aquí fica o nosso humilde tributo ao autor Punk da poesía Galega

Dave Barker + Dandy Fever o 16 de Maio em Vigo

A próxima segunda feira 16 de Maio víspera do festivo das letras galegas o colectivo luva negra de Vigo organiça um concerto 5 estrelas para o seguidores da música jamaiquina, polo que todos estamos de noraboa primeiramente pola visita da grande figura musical jamaiquina e por outro pola volta depois de 2 anos aos escenarios de dandy fever. O concerto será na Sala Inferno de Vigo que abrirá as portas ás 22:30 dando começo ás 23:00. 

Haverá uma previa com pinchos, cerveja e música acorde com o evento no Bar Irmandinhos 13 e uma pinchada post-concerto na Sala A farandula a cargo de Carlos  (Original Crew - A Corunha), Wanchope (Pontevedra) e Néstor (Black Is Soul Clube - Vigo).

Se queredes adquirir as entradas o preço é de 15 € no mesmo dia e 12 € anticipada, podendo adquirilas nos seguintes pontos de venda:

Vigo: Honky Tonk - Bar Princesa - Cervexería La Grieta - Bar Irmandinhos Trece - Tenda Tipo

Pontevedra: Tenda carnaby

Compostela: Bar Soul E Sombra

A Coruña: Bar Soho

Ourense: A Esmorga

Ruben Lopez & Diatones e Skarmento+ Gundown desde a nossa perspectiva...

O nunca visto!!! a crew acudiu em masa (5 pessoas) 2 semáns consecutivas a 2 concertos fora da cidade do lerez, concretamente a um dos bairros periféricos da capital da provincia chamado Vigo; os astros estavam alinhados. O primeiro ao que asistimos foi o de “Ruben Lopez & The Diatones” organiçado por Raphita “Earthquake” & Cia na Iguana o 9 de Avril ( a boas horas fazemos a resenha...). Que dizer do concerto, na linha aguardada dada a experiencia tanto do cantor Ruben como dos seus acompanhantes musicais, ritmos animados e grandes versons que fizerom as delicias dos seguidores dos ritmos quentes jamaiquinos.

O grupo durante o concerto interactuou com o seu público e soubo afrontar as continuas abordagens de UM ESPONTANEO pedindo temas que nim estavam no setlist do concerto, nem sequera no repertorio do grupo... igual aguardaba uma versom improvisada do esperimentado grupo musical mediterraneo.

Como valoraçom final diremos que forom 8 euros bem invertidos e que deberiamos deixar de fazer concertos de Oi! já que a diferença de mulheres entre os dous estilos musicais é desproporcionada.

O 16 de abril com o bom sabor de boca do concerto da semana anterior decidimos disfrutar já de tarde  das paisagens banhadas em formigom do bairro olívico, conhezer a súa cultura, ás súas gentes, os seus supermercados compra 12 litronas e paga 1 (queremos mandar um grande abraço á amiga caixeira que observando a nossa precaria situaçom fixenos tan magno desconto) e por último e menos importante dos seus concertos.

A continuaçom adjuntaremos uma imagem que demonstra a prospera actividade cultural que puidemos observar na nossa peregrinaçom.

Chegada a noite arribamos á madrigueira (e nom é só uma forma de falar) dum companheiro da crew, a intençom era ver o Madriz-Barça mentres falabamos de filosofía e tomabamos um té, mais a situaçom descontrolouse. Ao nom facerlhe caso ao partido e rematar os tés que vinham em botelha de litro, decidimos ver a segunda parte com gente do nosso mesmo vagagem cultural e profunda sensibilidade.

Saímos da cova en exploración da flora e fauna nocturna viguesa, auténticos Robinson Crusó. Nom tardamos em toparnos com uma das especies autóctonas máis relevantes, o Manatí de Secano do Vitrasa, um dos nossos aguerridos membros nom dubidou en achegarse e tratar de entablar comunicaçom mais que por vontade propria pelo efeito das bebidas espirituosas consumidas.

Como ainda faltava media parte do jogo por excelencia na Grande Espanha decidimos uma vez situados no epicentro da movida Binguesa (Santo ladrón do Bingo) achegarnos até um bar de confiança anteriormente situado na nossa amada cidade de Ponte Vedra. Alí o de aguardar, moita gente, grandes pintas de cerveja de importaçom e pouco caso ao “evento do ano” que segundo soubemos ao dia seguinte deixou a proprios e estranos com um mal sabor de boca.

Do concerto contaremos pouca cousa, já que como todos os nossos lectores sabem a música é uma nimiedade em todas as nossas entradas. Skarmento grupo local em cidade estrana segue demonstrando que como no colegio “ProgreSSa ADECUADAMENTE” na contra do que é habitual na maioría dos grupos estes avançam em franca progressom ascendente. O que escreve neste momento, pouco lembra do repertorio, só atino a asegurar que a cançom de “Tempos Duros” a romanticada por antonomasia que chegou a todos os nossos coraçons uma vez mais ficou fora...

No referente ao grupo Tarraconense Gundown (que comparte un membro com VonDänikens, nem por informarnos mais...) dizer que cumprirom todas as nossas nulas expectativas . Grande espectáculo, tocarom todas as cançons que sabiamos e polo tanto pontoamolos coa máxima nota, potencia e raiba ao ritmo de “Broken Earphones”, “Generation” e “Trashtown Fists” entre outras.

Ao rematar o acto musical o cantaor do grupo polaco prometeunos umha entrevista que publicaremos em breves, mais depois da resenha que fizemos do concerto já quase que a descartamos.

Do resto da noite só guardamos vagos recordos, hinchaçom testicular e pequenos flashes que demonstram a nossa falha de pudor.